Patologias

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Principais Patologias Atendidas

A hepatite se refere a uma condição inflamatória do fígado. Geralmente é causada por uma infecção viral, mas existem outras causas possíveis de hepatite. Isso inclui hepatite autoimune e hepatite que ocorre como resultado secundário de medicamentos, drogas, toxinas e álcool. A hepatite autoimune é uma doença que ocorre quando o corpo produz anticorpos contra o tecido do fígado.

A cirrose hepática é responsável por um número crescente de internações no Brasil e no mundo. A cirrose é o resultado de um processo longo de substituição do tecido hepático normal por nódulos e tecido fibroso. Os danos persistentes aos hepatócitos (células hepáticas) levam ao prejuízo da função hepática. Existem inúmeras etiologias para a cirrose hepática, sendo as principais: Hepatites pelo vírus B e C, Hepatopatia Alcoólica e Doença Hepática Gordurosa Metabólica.  

Em sua fase inicial, a cirrose pode se apresentar apenas com sintomas gerais, como perda de peso, inapetência, fraqueza. No entanto, em fases mais tardias da doença, podem surgir icterícia (olhos amarelados), ascite e edema (aumento do volume abdominal e inchaço de membros inferiores), hemorragia digestiva por ruptura de vasos esôfago, peritonite espontânea (infecção do líquido ascítico), síndrome hepatorrenal (prejuízo da função dos rins) e encefalopatia (manifestações neuropsíquicas). 

Na maioria dos casos, o diagnóstico de cirrose e de sua causa específica pode ser obtido através de exames de sangue e métodos de imagem associados a técnicas mais recentes de elastografia, úteis para avaliação da gravidade da fibrose hepática. Outros exames complementares periódicos devem ser solicitados para rastreamento/vigilância de varizes esôfago-gástricas e de carcinoma hepatocelular (câncer primário de fígado).

O tratamento consiste em atuar na causa específica da cirrose, sempre que possível, para evitar a progressão da agressão ao parênquima hepático. É igualmente importante prevenir e tratar as complicações crônicas que têm grande impacto na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes com cirrose hepática. Atualmente existem diversas abordagens terapêuticas que melhoram significativamente o quadro clínico, mas o transplante hepático é o tratamento definitivo para pacientes com cirrose descompensada.

Cálculos biliares se formam a partir da bile, normalmente quando há uma dificuldade de esvaziamento da vesícula biliar ou na drenagem da bile para o intestino. Os principais sintomas associados aos cálculos são dor abdominal, náuseas e vômitos, principalmente após ingestão de alimentos ricos em gordura. O exame de ultrassonografia abdominal é o mais indicado para confirmar a presença dos cálculos.
 
O tratamento consiste na retirada cirúrgica da vesícula e está indicado sempre que o paciente apresenta sintomas ou algum tipo de complicação, como colecistite ou pancreatite aguda.
Estenose biliar benigna é um estreitamento benigno do canal biliar, que causa dificuldade na passagem da bile, podendo causar icterícia e colangite. Essas estenoses podem se formar como consequência de lesão cirúrgica do ducto biliar, a partir de patologias inflamatórias crônicas das vias biliares ou em anastomoses biliares, após cirurgias de fígado ou transplante hepático. O diagnóstico pode ser confirmado por exames de imagem, como a colangiorressonância. 
 
O tratamento da estenose visa aliviar os sintomas de obstrução biliar, manter a drenagem a longo prazo e preservar a função hepática. Atualmente, o tratamento pode ser feito por via endoscópica, percutânea ou cirúrgica. A cirurgia é indicada em casos complexos e na falha dos outros métodos.
O colangiocarcinoma é um câncer que se forma a partir dos canais biliares, que transportam a bile do fígado para o intestino.  É uma forma incomum de câncer, que ocorre principalmente em pessoas com mais de 50 anos ou em pacientes com inflamação crônica das vias biliares. Os principais sintomas associados são dor abdominal, perda de peso e icterícia. Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar exame de imagem como tomografia ou ressonância magnética e, em alguns casos, também uma biópsia do tumor.
 
O tratamento do colangiocarcinoma inclui cirurgia, para retirada do tumor, associado à quimioterapia e/ou radioterapia. É importante a avaliação por uma equipe multidisciplinar, para definir o melhor tratamento.

O carcinoma hepatocelular é o câncer que se origina das células do fígado, os hepatócitos. Os principais fatores de risco para desenvolver este tipo de tumor são as infecções pelos vírus das hepatites B e C, o consumo excessivo de álcool e a esteatose hepática grave. Todos esses causam infecção crônica do fígado, o que leva à cirrose e, em estágio avançado, ao aparecimento do câncer.

Os sintomas associados ao carcinoma hepatocelular costumam ser silenciosos e geralmente aparecem em estágios mais avançados, muitas vezes como descompensação do quadro de cirrose. Nesses casos, é possível observar perda de peso, dor abdominal, fígado endurecido e pele e olhos amarelados. A confirmação diagnóstica se faz através de exames de sangue e exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética.

Existem diversos tipos de tratamento para o carcinoma hepatocelular. A escolha do melhor método dependerá do estágio do tumor e das condições clínicas de cada paciente. A cirurgia do fígado para retirada do tumor é o melhor tratamento, mas não é o único pois, dependendo do tamanho, da localização e do perfil clínico do paciente, pode ser indicado o transplante de fígado ou tratamentos não cirúrgicos que incluem a embolização do tumor e o uso de quimioterapia.

Os pacientes que sabidamente possuem fatores de risco para o carcinoma hepatocelular, devem participar de programa de rastreio periódico, com o objetivo de realizar o diagnóstico precoce, aumentando as chances de sucesso no tratamento.

Os cistos hepáticos (simples) são lesões benignas que se formam no fígado, geralmente detectados incidentalmente em exames de imagem abdominal. ⠀

Esses cistos, em sua maioria, são assintomáticos e não têm significado clínico. ⠀

Entretanto, ocasionalmente, cistos maiores podem causar dor ou sintomas de compressão de outros órgãos. Nesses casos, intervenções cirúrgicas podem ser consideradas.⠀

Algumas características na imagem podem levantar a suspeita de cistos complexos que possuem potencial de malignização, sendo importante a avaliação por profissional experiente.⠀

Raramente, sintomas graves ou problemas de qualidade de vida justificam a consideração de transplante de fígado.⠀

Os Adenomas Hepáticos (ou Adenomas Hepatocelulares) são nódulos benignos, mais comum em mulheres, que geralmente são diagnosticados por acaso, em exames de imagem feitos com outra finalidade. 

Normalmente são nódulos únicos, que raramente geram sintomas, entretanto adenomas grandes apresentam um potencial para sangramentos, o que pode causar dor abdominal aguda e de forte intensidade, além de possibilidade de degeneração maligna. 

A presença de adenomas frequentemente está ligada ao uso de anticoncepcionais hormonais, anabolizantes, obesidade e algumas doenças de origem genética. 

O tratamento deve ser individualizado e pode exigir desde a retirada dos fatores de risco, até a eventual necessidade de cirurgia, métodos de ablação, embolização e, em casos graves, o transplante hepático. 

A avaliação e acompanhamento com equipe médica especializada é indispensável, para garantir a melhor conduta.

O adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer de pâncreas. É mais comum em homens e sua incidência aumenta com a idade, sendo raro antes dos 45 anos.  

Os principais fatores de risco para o seu desenvolvimento são tabagismo, obesidade, sedentarismo, dieta rica em gordura saturada e carne vermelha, resistência à insulina, fatores hereditários, pancreatite crônica e cistos pancreáticos.

Os sintomas mais comuns são dor abdominal, perda de peso, diarreia persistente e icterícia (cor amarela em pele e olhos).

O diagnóstico é feito através de exames de sangue e imagem (tomografia ou ressonância) e confirmado por biópsia (por via endoscópica, percutânea ou cirúrgica).

O tratamento do câncer de pâncreas depende do estágio em que a doença é diagnosticada, mas normalmente é feito através de uma combinação de mais de uma modalidade terapêutica, como quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e cirurgia. A avaliação por equipe multidisciplinar é fundamental para definir a melhor conduta.

Pancreatite aguda é a inflamação aguda do pâncreas, que na maioria dos casos, dura alguns dias e não exige tratamento cirúrgico.

As causas mais comuns de pancreatite em adultos são o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obstrução do ducto pancreático por cálculos biliares, alterações anatômicas do pâncreas e uso de alguns medicamentos.

Os sinais e sintomas da pancreatite aguda incluem dor na parte superior do abdômen, que pode se espalhar para as costas, náuseas, vômitos, perda de apetite, febre e frequência cardíaca elevada.
O tratamento da pancreatite depende da gravidade e do grau de inflamação do pâncreas. Casos leves podem ser tratados apenas com jejum e analgésicos, enquanto casos graves podem necessitar de internação em CTI e cuidados médicos intensivos. Cirurgia pode ser necessária quando ocorre necrose do pâncreas ou formação de pseudocistos e abscessos.

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição crônica, decorrente do refluxo de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago. Estima-se que 12% da população brasileira sofra desse problema.

As manifestações típicas da doença incluem regurgitação e sensação de “queimação” retroesternal, sobretudo após alimentação com comida gordurosa, condimentada e ácida e consumo exagerado de bebidas alcoólicas. Alguns pacientes podem apresentar sintomas atípicos, como dor torácica, sensação de corpo estranho na garganta, tosse crônica, rouquidão, pigarro, halitose e aftas.

As principais complicações decorrentes do refluxo não tratado são esofagite, úlceras, estenoses e esôfago de Barrett, este último, um conhecido fator de risco para o desenvolvimento de câncer de esôfago.

O diagnóstico da DRGE é feito através da história e exame clínico do paciente, além de endoscopia digestiva alta. Já o tratamento se baseia em mudanças de hábitos de vida e uso de medicamentos, para alívio dos sintomas, cicatrização de lesões, prevenção de recidivas e prevenção de complicações. 

A gastrite é uma condição decorrente de inflamação no revestimento do
estômago, por mecanismos infecciosos e imunológicos. É um termo que
gera alguma confusão, pois muitas vezes chamamos de “gastrite” os insultos gástricos sem inflamação secundários ao uso de álcool, aspirina,
anti-inflamatórios não esteróides.

Em geral, as manifestações clínicas são ausentes ou leves, como plenitude pós-prandial, saciedade precoce, dor ou queimação na região superior do abdômen. São considerados sinais de maior gravidade emagrecimento não intencional ou perda maior do que 5% do peso em 12 meses, sinais de sangramento digestivo (vômitos com sangue ou fezes enegrecidas), vômitos persistentes, história familiar de câncer gástrico, anemia por deficiência de absorção de ferro e vitamina B12.

Em pacientes com ≥60 anos ou com sinais de maior gravidade deve ser sempre realizada a videoendoscopia digestiva alta. Além das biópsias em diferentes áreas da mucosa gástrica, são realizados testes para determinar a infecção por Helicobacter Pylori (associado a 95% das
gastrites). Nos pacientes sem indicação de endoscopia, há possibilidade de identificação desse agente etiológico através de testes respiratórios e exames realizados no sangue e fezes.

O tratamento consiste em evitar álcool, tabagismo e fármacos agressores da mucosa gástrica, além da abordagem específica da causa da gastrite e do uso criterioso de medicamentos que inibem a produção de ácidos pelo estômago. Pode ser necessário adicionar 2 semanas de tratamento com antibióticos aos medicamentos que inibem a produção de ácidos pelo estômago para erradicar o agente infeccioso Helicobacter Pylori.

Nessas situações de maior gravidade ou com histórico de sintomas persistentes, é importante o acompanhamento médico para avaliação da eficácia do tratamento.

O câncer de estômago ou câncer gástrico é o segundo tumor digestivo mais frequente no mundo. Acomete principalmente pessoas acima dos 50 anos, sendo mais frequente em homens do que em mulheres. É conhecida a correlação com diversos fatores de risco, como: tabagismo, consumo excessivo de bebida alcoólica, alimentos defumados ou em conserva, exposição a compostos químicos e agrotóxicos, contaminação do estômago por H.pylori, fatores genéticos e obesidade, entre outros.

Tumores iniciais podem não apresentar sintomas ou se manifestar como um desconforto ao se alimentar. Quadros mais avançados incluem dor intensa, sensação de “estômago cheio”, emagrecimento e perda de apetite. É possível haver sangramento digestivo, que se apresenta com vômitos com sangue ou fezes escurecidas, como “borra de café”. 

A estratégia de tratamento envolve várias modalidades e depende do estágio em que a doença se encontra no momento do diagnóstico. 

Quando em estágio muito inicial, alguns tumores podem ser removidos por endoscopia, enquanto outros exigem cirurgia para retirada total ou parcial do estômago, além dos linfonodos ao seu redor. A quimioterapia pode ser realizada antes ou depois da cirurgia e em alguns casos a radioterapia pode ser necessária de forma complementar. 

Quando a doença é diagnosticada em estágio avançado ou quando não é possível a completa retirada do tumor, o tratamento paliativo pode incluir cirurgia para melhorar sintomas, além da quimio e da radioterapia, objetivando melhora da qualidade de vida.

Embora a maioria das hérnias da parede abdominal seja assintomática, elas podem desenvolver complicações agudas que requerem cirurgia de emergência.

Apendicite aguda se refere à inflamação aguda do apêndice, normalmente causada por sua obstrução. É a emergência cirúrgica abdominal mais comum no mundo e acomete preferencialmente homens jovens.

A dor abdominal é o sintoma mais comum, sendo mais forte no quadrante inferior direito do abdômen. Náuseas, vômitos, falta de apetite e febre podem estar presentes. O diagnóstico é feito através da história e exame físico do paciente, associado a exames de imagem, como a tomografia.

O tratamento ideal é a retirada cirúrgica do apêndice, que pode ser feito por cirurgia convencional ou por laparoscopia. 

O câncer de cólon (ou intestino grosso) é o segundo câncer mais comum no Brasil, tanto em homens, quanto em mulheres, principalmente após os 50 anos de idade. Está associado a alguns fatores de risco conhecidos, como ingestão exagerada de alimentos ultraprocessados, obesidade, tabagismo, síndromes genéticas, como a polipose adenomatosa familiar e doenças inflamatórias intestinais.

 

Este tipo de câncer costuma surgir a partir de pequenas lesões, os pólipos no cólon, sem provocar sintomas específicos, por isso é importante realizar o rastreio com colonoscopia à partir dos 45 anos de idade. Quando diagnosticado em estágio mais avançado, o câncer de cólon pode apresentar sintomas de desconforto abdominal, alteração do hábito intestinal, anemia, sangramento ou obstrução intestinal.

 

O tratamento é amplo e depende do estágio em que a doença é diagnosticada. O ideal é que cada caso seja avaliado por equipe multidisciplinar, para que o melhor tratamento seja oferecido. A cirurgia para retirada do segmento do intestino acometido é realizada na grande maioria dos pacientes, antes ou após a quimioterapia.

Diverticulite se refere à inflamação e infecção, que ocorre nos divertículos, pequenas saculações projetadas para fora do intestino grosso.  Normalmente, a diverticulite ocorre quando restos alimentares ou fezes ressecadas obstruem os divertículos, levando à uma proliferação bacteriana no local, o que desencadeia o processo infeccioso.

 

O sintoma mais comum associado à diverticulite é a dor, localizada na parte inferior esquerda do abdômen. Outros sinais e sintomas são dificuldade para evacuação e eliminação de gases, febre, calafrios e náuseas. Casos graves podem evoluir com formação de abscesso intra-abdominal e perfuração intestinal.

 

Quando diagnosticada ainda no início, a diverticulite pode ser tratada apenas com antibióticos. Casos complicados, com formação de abscesso, devem ser submetidos à drenagem percutânea ou cirúrgica. Quando ocorre perfuração intestinal, a cirurgia é quase sempre necessária.

 

Pacientes com episódios repetidos de diverticulite, também podem ter necessidade de cirurgia para retirada do segmento do intestino doente, por isso o acompanhamento com equipe especializada é muito importante. 

A Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (DHGNA) é definida pelo acúmulo de gordura no fígado e é a patologia hepática mais comum nos países ocidentais. Está associada à obesidade, alterações do colesterol, da glicose e hipertensão arterial. Seu diagnóstico pode ser feito pela ultrassonografia do abdome.

Cerca de 20% dos pacientes com DHGNA podem evoluir para estágios mais avançados, com inflamação e fibrose hepática, podendo levar à cirrose hepática e câncer no fígado. Nos indivíduos de alto risco para essa evolução (maiores de 50 anos, diabéticos ou com síndrome metabólica) o rastreio de doença avançada é mandatório, e pode ser feito por métodos não invasivos.

O tratamento da DHGNA tem como pilares as mudanças na dieta e no estilo de vida, com a realização regular de exercícios físicos e a diminuição do consumo de alimentos processados, bebidas e alimentos ricos em frutose e da ingestão de álcool. O tratamento medicamentoso é reservado para formas mais avançadas da doença.

Atresia de Vias Biliares, é uma doença que acomete as vias biliares de recém nascidos e lactentes, impedindo que a bile, produzida no fígado, siga seu caminho até o intestino. Quando isso ocorre, a bile fica retida no fígado, provocando rapidamente disfunção hepática, que pode evoluir para cirrose e óbito caso não seja tratada precocemente. 

As causas da atresia não são completamente conhecidas. Em alguns casos, os ductos biliares não se desenvolvem normalmente durante a gestação. Em outros, um processo inflamatório destrutivo acomete os ductos biliares, causando sua fibrose e obstrução.

O principal sinal de atresia de vias biliares é a icterícia neonatal, seguido de inchaço abdominal, urina escura, fezes pálidas, endurecimento hepático e hepatomegalia (fígado grande). Essas alterações costumam se intensificar entre 2 e 6 semanas após o parto.

O tratamento deve ser iniciado o mais precocemente possível, antes que o processo de cirrose se instale no fígado, normalmente até seis a oIto semanas de vida. A principal opção é a “Cirurgia de Kasai”, uma técnica cirúrgica que tenta reestabelecer o fluxo de bile do fígado para o intestino. Entretanto, mesmo quando bem sucedida, metade dos bebês continuam a apresentar piora da função hepática e irão necessitar de um transplante de fígado até os 2 anos de idade.

Quando um bebê tem atresia biliar, o fluxo biliar do fígado para a vesícula biliar é bloqueado. Isso faz com que a bile fique presa dentro do fígado, causando rapidamente danos e cicatrizes nas células do fígado (cirrose) e, eventualmente, insuficiência hepática.

A metástase hepática ocorre quando um câncer, com origem em um outro órgão, se espalha para o fígado, sendo as mais comuns as de origem nos tumores colorretais O desenvolvimento de metástase hepática tem relação direta com os estágios mais avançados da doença.

Inicialmente, metástases hepáticas não costumam apresentar sintomas, porém com a evolução da doença, os pacientes podem apresentar dores abdominais, cansaço, falta de apetite e perda de peso. Em alguns casos, também pode surgir icterícia (pele e olhos amarelados).

Pacientes com metástase hepática devem ser avaliados por equipe multidisciplinar para definir a melhor estratégia de tratamento, que normalmente é feito com uma combinação entre cirurgia e quimioterapia, que serão utilizadas em uma ordem específica, que varia de caso a caso.

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